segunda-feira, fevereiro 26, 2007

a melhor música de todos os tempos... hoje...


blue sky blues - ryan adams

Blue sky when you gonna learn to rain?
And let yourself go blue for once
And let go of the weight you've been carrying
In this house, no one goes to sleep for days,
Its like were working on a mountainside
Trying not to slide,
Into the ocean,

I can take care of you
But only if you want
Imp strong enough to carry you
Across the icy lake, across the icy lake
But I cant fight your blues,
Cause I know I'll lose
What's left of my mind
I cant win,
But for you I will try
My baby blue

My mountain is hidden in a pile of trees
And its the one I'll have to climb,
If I ever wanna see,
Over the ocean
Blue sky
When you gonna learn to rain?
And let yourself go blue for once
And let go of the pain?

I can take care of you
The way you'd like to feel
Underneath the riverbed
Across the icy lake, across the icy lake
But I cant fight your blues
Cause I know I'll lose
What's left of my mind
I cant win,
But for you I will try
For you
My baby blue


do álbum 29, obra ideal para se ouvir numa noite em que a ameaça de chuva paira sem se concretizar...

(ps: a qualidade do vídeo é fraquinha!)

domingo, fevereiro 25, 2007

a melhor música de todos os tempos... hoje...


famous blue raincoat - leonard cohen

songs of love and hate. ponto final. nada há a dizer depois de se ouvir isto na solidão de uma cama fria...

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

há vídeos... e vídeos!


do the evolution - pearl jam

melhor video de todos os tempos. ponto final.

porque os deuses não envelhecem... evoluem...


love sick - bob dylan

e porque o génio não depende da doçura da voz...

I'm walking through streets that are dead
Walking, walking with you in my head
My feet are so tired, my brain is so wired
And the clouds are weeping

Did I hear someone tell a lie?
Did I hear someone's distant cry?
I spoke like a child; you destroyed me with a smile
While I was sleeping

I'm sick of love but I'm in the thick of it
This kind of love I'm so sick of it

I see, I see lovers in the meadow
I see, I see silhouettes in the window
I watch them 'til they're gone and they leave me hanging on
To a shadow

I'm sick of love; I hear the clock tick
This kind of love; I'm love sick

Sometimes the silence can be like the thunder
Sometimes I wanna take to the road and plunder
Could you ever be true?
I think of you
And I wonder

I'm sick of love; I wish I'd never met you
I'm sick of love; I'm trying to forget you

Just don't know what to do
I'd give anything to
Be with you

terça-feira, fevereiro 20, 2007

a melhor música de todos os tempos... hoje...


ziggy stardust - david bowie

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

invisible jukebox III

terça-feira, fevereiro 13, 2007

directamente dos arquivos...


grace (legacy edition) - jeff buckley

"A voz. A voz era, provavelmente o maior instrumento de Jeff Buckley. Considerado por muitos um dos melhores vocalistas de todos os tempos, foram várias as músicas de outros artistas que interpretou e tornou suas, graças a uma capacidade incomparável de cantar, de se deixar levar pela música, pelas palavras, pela melodia e… cantar, simplesmente cantar. Tecnicamente, diz-se que a voz de Jeff Buckley é superior à de tenores, como Pavarotti, mas dizer isso é pouco ou nada, é preciso ouvi-la e senti-la.
Desconhecido por muitos, adorado por outros, Jeff Buckley lançou apenas um álbum, antes de ver a sua carreira, e vida, ser tragicamente interrompida por um acidente “estúpido”, o quase mítico “Grace”. Lançado em 1994, este álbum elevou Jeff Buckley à categoria dos génios, ao panteão daqueles músicos iluminados que atingem com cada palavra cantada a alma daqueles que os ouvem. Poucos álbuns existirão como “Grace”, intemporais, de uma musicalidade extrema, grandes músicas, enormes letras, e aquela voz. É impossível definir “Grace”, enclausurá-lo num rótulo sempre demasiado limitador: não é rock, não é folk, não é pop, não é jazz, blues ou soul… não é nada disto e, ao mesmo tempo, é tudo isto e muito mais.
Duvido que alguém consiga ouvir uma música como “Lover, you should´ve come over”, prestar atenção à letra (“…It´s never over, my kingdom for a kiss upon her shoulder; it´s never over, all my riches for her smiles when I slept so soft against her; it´s never over, all my blood for the sweetness of her laughter; it´s never over, she´s the tear that hangs inside my soul forever…”) e não se sentir tocado por algo incomparavelmente superior. Ou “Last Goodbye” dedicado a uma ex-namorada, ou ainda a brilhante versão de ”Hallelujah”, de Leonard Cohen, ou ainda “Grace” e “Eternal Life”, a única música que se alimentará de ódio, “dedicada” a toda a hipocrisia que vai reinando e arruinando este mundo (“… and as your fantasies are broken in two, did you really thing this bloody road would pave the way for you, you better turn around and blow your kiss goodbye to life eternal…”).
Agora, 10 anos depois do lançamento da versão original, aproveita-se a data para a edição de uma edição especial (“Legacy Edition”), que acrescenta ao álbum original um segundo CD, com diversas músicas originais nunca antes editadas, covers e versões alternativas ou ao vivo de músicas do álbum original, e um DVD, com diversos videoclips e um documentário sobre a gravação e escrita de “Grace”. Destes “extras” destacam-se, no 2º CD, a belíssima “Forget Her”, excluída da versão original do álbum no último momento, por ser demasiado pessoal e reveladora, o exercício soul que é “I want someone badly”, e a versão de “Mama, you been on my mind”, escrita por Bob Dylan, uma das maiores influências de Jeff Buckley.
“Grace”, único álbum editado em vida por Jeff Buckley, é, assim, um documento extraordinário de um músico de talento quase incomparável e de enorme alma. É um álbum verdadeiramente histórico e que deve estar na discografia de todos aqueles que gostam de música. Só é de lamentar que um talento destes não tenha tido tempo para nos maravilhar com mais música e que todas as “novidades” que agora vamos ouvindo em seu nome sejam fruto de uma exploração e edição desalmada de todas as gravações que tenham inscritas as palavras “Jeff Buckley”. É caso para perguntar: teria Jeff Buckley, se ainda estivesse vivo, alguma vez aprovado a edição de todas estas “novas” músicas e álbuns?

Este álbum devia vir acompanhado de uma nota: “Aconselha-se precaução na audição deste disco: vários são os relatos de pessoas que referem nunca mais terem sido as mesmas depois de este conjunto de sons lhes ter trespassado a alma. Audições repetidas e atentas podem provocar dependência, choro, melancolia, vontade de amar, ser amado, abraçar e ser abraçado. Não se aconselha a sua audição a indivíduos fracos do coração mas todos aqueles que têm um coração e uma alma deviam ser obrigados a ouvi-lo de olhos fechados, na escura solidão da noite”. Afinal há neste mundo coisas realmente belas."

nota: texto editado já lá vão uns anos no jornal "o claustro", da faculdade de psicologia e ciências da educação da universidade de coimbra

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

janis joplin


maybe


try

imperdoável ter-me esquecido dela no post dedicado às mulheres que marcam o meu mundo musical. afinal, foi ela o meu primeiro amor a esse nível... é inimaginável o quão gasto está o anthology... e de repente sou outra vez um pré-adolescente a passar as mãos pelos álbuns do meu pai, a ver cada pormenor daquelas "capas grandes" (falo de vinil) e a emocionar-me com os sons que se escondiam por lá... a ser transportado para um maravilhoso novo mundo, tão longe daquele que devia ser o meu...

se há coisas que tenho de agradecer ao meu pai (e há mesmo muitas...), ter-me dado esta possibilidade de descoberta deste brilhante universo, ainda para mais desde tenra idade, é, sem dúvida, uma delas...

e viva a janis, que muito mais do que excêntrica e excessiva era uma intérprete fabulosa... daquelas que dava tudo no momento, que tinha alma e paixão para dar e vender e que cantava como se não houvesse amanhã...

outra das vozes das profundezas do mundo...

a melhor música de todos os tempos... hoje...


forever young - bob dylan

não tenho palavras para descrever o quanto significa esta música para mim. e esta performance em particular. foi esta a primeira imagem que tive do dylan e se não foi esta a primeira música (ou foi esta ou a knockin' on heaven's door) dele a ressoar uma, outra, outra, outra e muitas outras vezes na minha cabeça, foi certamente uma das que primeiro me marcou. lembro-me, como se fosse hoje, de gravar esta música numa k7... lembro-me que esta era a música com que eu queria fechar a compilação... lembro-me que já não havia espaço para a música toda... que a fita terminava a meio do solo do robbie robertson (e que solo! é possivel "dizer tanto" com tão poucas notas?)... mas lembro-me também que na minha cabeça o solo continuava e o dylan voltava às palavras...

é uma música bastante simples, emotiva e honesta como não podia deixar de ser uma música escrita como dedicatória a um filho recém-nascido... e aí estará, pelo menos, parte do seu encanto... a outra parte é obra do génio que transformou algo que, nas mãos de outro, até podia soar banal, numa afirmação artistica desta beleza...

sábado, fevereiro 10, 2007

post de devoção incondicional às meninas...


patti smith - gloria



cat power - cross bones style (nude as the news)


joan baez - diamonds and rust



joni mitchell - chelsea morning



pj harvey - rid of me



carla bruni - quelqu'un m'a dit



sleater-kinney - entertain

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

concertos a não perder...


smashing pumpkins - 9 junho - passeio maritimo de algés (?)

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

a melhor música de todos os tempos... hoje...


tiny dancer - elton john (almost famous soundtrack)

... e um dos momentos cinematográficos que mais me tocou - obrigado fm...

terça-feira, fevereiro 06, 2007

invisible jukebox II

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

fuck christmas, i got the fuckin' blues


get the poison out - steve morrison & billy jenkins

domingo, fevereiro 04, 2007

clouds taste metallic - flaming lips (1995)


pet sounds dos anos 90?

era uma vez o LSD. agente indissociável do génio de brian wilson, parece ter sobrevivido até aos anos 90 (qual barata ou keith richards) alojando-se no corpo de um tal Wayne Coney. o resultado? pet sounds parte II!

a sensibilidade pop estratosférica... as vozes que parecem planar qual fénix em direcção aos céus... a genialidade a um passo da loucura ou a loucura que enriquece o génio... o encanto infantil disfarçado de melodias de encantar e embalar... o psicadelismo que não estranha a doçura... as letras corroidas pelo ácido que percorre as veias do artista... a riqueza emocional que emerge da aparente superficialidade...

um dos álbuns essenciais dos anos 90... e uma certeza: as nuvens não sabem a metal mas sim a algodão doce! irresistível!

allmusic: 4,5/5


christmas at the zoo

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

há vídeos... e vídeos!!!



brilhante vídeo de um dos grandes músicos das últimas décadas. uma das vozes do principio e do fim do mundo, da terra e do céu, do purgatório e do inferno. há alguma coisa de sagrado na voz e nas palavras deste senhor, algo que mexe com as nossas visceras... com as nossas entranhas, as nossas fibras, as nossas moléculas... enfim, que mexe connosco...