sábado, junho 30, 2007

a melhor música de todos os tempos... hoje...


one armed scissor - at the drive in

mda: já dá para perceber que, goste-se ou não, isto é radicalmente diferente de qualquer coisa que os muse alguma vez fizeram ou farão? isto é rock puro e duro pá... nada de pomposidades, megalomanias e músicas-complexas-porque-sim...

townes van zandt


aproveitei uma promoçãozita da fnac (talão de 5 euros de desconto) para baixar um bocadinho o preço do texas troubador e trouxe-o para casa... e foda-se que génio! não consigo parar de tocar esta merda!!

muita razão tem o steve earle quando diz, e passo a citar, "townes van zandt is the best songwriter in the whole world and i'll stand on bob dylan's coffee table in my cowboy boots and say that"... não tem a razão toda porque o van zandt nao é melhor que o dylan: é tão bom quanto ele!

até a foto da capa me toca: em tons sépia, com o townes e a sua guitarra num qualquer recanto texano! só me apetece pôr a minha guitarra às costas e palmilhar mil estradas poeirentas à procura de quem me parta o coração... para fazer das cicatrizes canções!

domingo, junho 24, 2007

dj por uma noite - jukebox II

sexta-feira, junho 22, 2007

a melhor música de todos os tempos... hoje...


touch, feel & lose - ryan adams

i knew i was never gonna talk to you tomorrow
and oh, the birds how they sing
if you were a bird could you sing me a song of sorrow
'cause all i know from you is grief
but i never wanted to be your rolling train

i never wanted to be your dancin' shoes
i just wanted you to love me
i just wanted you to love me
touch, feel & lose
and cry, cry, cry

i thought maybe i could be some kind of shelter
but oh, your storm how it raged
you know your kisses, they like lightnin' and thunder
and your smile is sweet and come down like rain

i never wanted to be your dancin' shoes
i just wanted you to love me
i just wanted you to love me
touch, feel & lose
and cry, cry, cry
i just wanted you to love me, honey
cry, cry, cry

terça-feira, junho 19, 2007

a melhor música de todos os tempos... hoje...


from a distant shore - willard grant conspiracy

i landed here in country
with my nations guns and flags
i’ve been here three weeks now maybe more
tomorrow they will ask us
to take that stand of trees
the fear i feel inside my chest
is the same as my enemy’s

there is a stutter in my lungs
and a chatter in my breathing
i’m engaged to be married to the method of my leaving
i’m rarely found in situations that cause me to deliver
tonight i’ll stay awake and write you
to keep me from the shivers

if you were a friend, i‘d want to save you pain
if you were a lover, i’d do the same
if we were joined,
i’d want to capture stars
let them loose inside your chest
forever keep you warm

tomorrow I’ll meet my maker
my body broken on the shore
i’ll ask for my forgiveness and then for nothing more
every night you lay awake for now and ever more
my breath will be the breeze you feel
from a distant shore

give me hope give me light
let the dawn follow night
i will stay awake until
there is nothing left to see

oerias alive! 07 (pearl jam, white stripes, smashing pumpkins)

90 euros gastos + 4 concertos vistos + 3 concertos bons = saldo positivo!

nenhum dos concertos foi realmente mágico ou arrebatador mas isso deveu-se, essencialmente, a factores não directamente relacionados com as bandas, dos quais destaco: a qualidade de som que, não sendo má, não passou do razoável (e longe, muito longe da perfeição sonora dos stones em coimbra ou, sequer, da atitude "que-se-foda-a-qualidade-de-som-vou-por-isto-no-máximo-e-vão-sair-daqui-todos-surdinhos" do neil young há 6 aninhos em vilar de mouros e que tão bem assentaria por aqui); o público, sedento de hits e ainda embriagado pelo nacionalismo bacoco (quantas vezes é preciso gritar "portugal, portugal" durante um concerto?) que nos afectou ali pela altura do nosso europeu de futebol e os condicionalismos próprios de uma actuação de festival, como sejam o tempo limitado e os alinhamentos que procuram sempre ter em conta o "festivaleiro fã" e o "festivaleiro não fã" (que só conhece uma músiquita ou outra que passou na rádio)... e sim, aqui a culpa acaba por ser das bandas, que preferem agarrar todo o público fazendo um concerto baseado em temas mais conhecidos... e todas as bandas que vi o fizeram...



na primeira noite tocavam os linkin park e os pearl jam. dos linkin park não vale a pena falar... já os pearl jam, 8 meses depois de duas datas memoráveis no atlântico, verdadeiras experiências de catarse emocional, limitaram-se a dar um bom concerto. o início foi arrebatador: interstellar overdrive/corduroy, do the evolution, worldwide suicide e animal... cheguei a temer pela minha integridade física nesta fase, pois estava numa zona algo "instável", com muitos empurrões, saltos, pontapés e cotoveladas (mesmo que sem intenção doem, pá!) pelo meio... se juntassem aqui a brain of j de certeza que alguém morria! felizmente (ou não) acalmaram, trouxeram alguns hits e singalongs, mantiveram os milhares de espectadores satisfeitos, divertiram-se e divertiram... na memória fica um excelente solo do senhor mccready na why go (daqueles à guitar hero, guitarra atrás da cabeça e cá vai disto!!), grandes versões da crazy mary, da rearviewmirror, da life wasted e da tal why go e não muito mais... pelo menos, quando olho para trás e me lembro da última vinda dos rapazes cá fica a sensação de que foi bom, mas podia ter sido melhor... e podia também ter sido "mais" não tivesse a organização imposto um horário rígido às bandas! 2 horas é pouco, principalmente quando estamos habituados a maratonas!



o segundo dia começou (para mim) com os white stripes. são uma banda que aprecio bastante, mas com a qual ainda não consegui uma relação emocional. esperava um bom concerto e não defraudaram expectativas. rock saturado de blues e garage, excelentes canções, entrega, alma e suor. pecaram também pela setlist, uma vez mais demasiado colada a músicas mais conhecidas (apesar de as músicas mais conhecidas dos white stripes estarem longe de ser tão conhecidas quanto as dos pearl jam). as pontuais músicas novas (umas 2/3 ao longo do concerto) deram-me a conhecer uma belissima effect and cause, a fazer lembrar os flirts dos stones com a country. e no final, a apoteose com o hino seven nation army, entoado antecipadamente pelo público sempre que havia uma pausa entre músicas. pelo meio trouxeram a crua electricidade de músicas como hotel yorba, fell in love with a girl, death leaves and the dirty ground e alimentaram as ancas dos presentes, fãs ou não. só um reparo: sr jack white... o senhor até é um guitarrista talentoso, deixe lá esse pedal de oitavas de lado num ou noutro solo, pode ser?



o regresso dos smashing pumpkins era o outro concerto que queria ver. tendo em conta todas as condicionantes, não esperava grande concerto: esperava um concerto de uma banda balofa, sem o mínimo de entrega e/ou vontade. enganei-me... não foi mágico (apesar do belo início, com a chuva a cair ao mesmo tempo que o riff da today abria o concerto) mas foi bom, apesar do som fraquinho, distante e sem corpo nenhum. foi mais um concerto festivaleiro, com um alinhamento dedicado, com duas ou três excepções, a músicas mais conhecidas (disarm, bullet with buterfly wings, tonight, tonight, 1979, zero, today, rocket...), aqui entoadas a plenos pulmões por milhares de pessoas. e o billy corgan andava feliz... sorria, ria, brincava... e transportava muita gente a uma adolescência entretanto perdida mas que ele retrata como ninguém nas suas canções, plenas de angústias e dúvidas. talvez já não o sejam, mas foram uma das melhores bandas de rock alternativo que por aí andou e hoje, mesmo não sendo pertinentes ou necessários, vão brincando com as memórias de quem os vê...

segunda-feira, junho 18, 2007

a melhor música de todos os tempos... hoje...


oh my sweet carolina - ryan adams

i went down to houston
and i stopped in san antone
i passed up the station for the bus
i was trying to find me something
but i wasn't sure just what
man i ended up with pockets full of dust
so i went on to cleveland and i ended up insane
i bought a borrowed suit and learned to dance
i was spending money like the way it likes to rain

man i ended up with pockets full of cane
oh my sweet carolina
what compels me to go
oh my sweet disposition
may you one day carry me home

i ain't never been to vegas but i gambled up my life
building newsprint boats i race to sewer mains
was trying to find me something but i wasn't sure just what
funny how they say that some things never change

oh my sweet carolina
what compels me to go
oh my sweet disposition
may you one day carry me home

up here in the city feels like things are closing in
the sunsets just my light bulb burning out
i miss kentucky and i miss my family
all the sweetest winds they blow across the south

oh my sweet carolina
what compels me to go
oh my sweet disposition
may you one day carry me home
may you one day carry me home

domingo, junho 17, 2007

a melhor música de todos os tempos... hoje...




down by the seaside - led zeppelin

agosto de 98... esta é provavelmente a música que mais associo a uma data ou momento específico. quando a ouço não consigo deixar de recordar a semana passada em agosto de 98 na figueira da foz, com amigos e a namorada da altura. de entre as muitas coisas que se faziam ou deixavam de fazer, ouvia-se música... e duas bandas em particular: os pearl jam e os led zeppelin. tinha comprado o physical graffiti no dia antes de irmos e ouvi-o pela primeira vez lá na figueira... a partir daí criou-se um ritual: todos os dias, quando nos deitávamos, era esta a música que ficava a tocar...

down by the seaside... see the boats go sailin'...

terça-feira, junho 12, 2007

a melhor música de todos os tempos... hoje...


waiting room - fugazi

c'ralho... puta de concerto que isto deve ter sido! que ambiente...

só é pena a música durar uns meros 3 minutinhos...

isto é que é punk a sério!! mesmo não sendo punk puro (seja lá o que isso for!)...

os 50 melhores álbuns de todos os tempos... segundo a rolling stone!

segunda-feira, junho 11, 2007

invisible jukebox V

untitled by ma

terça-feira, junho 05, 2007

a melhor música de todos os tempos... hoje...



albuquerque - neil young

well, they say
that santa fe
is less than ninety miles away,
and i got time to roll a number
and rent a car.
oh, albuquerque.

i've been flyin'
down the road,
and i've been starvin' to be alone,
and independent from the scene
that i've known.
albuquerque.

so i'll stop when i can,
find some fried eggs
and country ham.
i'll find somewhere where
they don't care who i am.
oh, albuquerque,
albuquerque.

grinderman

nick cave... barba... guitarra... blues... sexo (ou falta dele!)... rock... blues... barulho... crueza... violência... velhice (ou não!)... sexo... rock... blues...

grinderman!

black crowes



há, acredito, dois tipos de artistas: os inovadores e os "recicladores". os primeiros criam a partir do nada (ou levam-nos a pensar isso...), revolucionam géneros, criam modas, reiventam estilos... os segundos regurgitam fórmulas, renovam clichés, fazem do velho novo...

ora, é óbvio que tudo isto é uma treta... raramente um artista é puramente inovador/revolucionário ou reciclador/regurgitador. e depois há ainda aquelas que, para mim, são as divisórias mais puras da arte: há a boa... e há a má.

mas, com tudo isto, queria somente dizer que, entre muitos, andam por aí uns rapazes a regurgitar fórmulas e clichés, a fazer carreira sem uma única costela de originalidade, sem qualquer preocupação em inovar, inventar ou até reiventar um género... nada do que fazem não foi já feito, há anos e anos, pelos stones e pelos faces...

mas fazem-no com tal paixão, com tanto groove e know-how que não podemos deixar de nos questionar quantas horas terão passado estes rapazes a ouvir velhos vinis dos anos 60 e 70... e bolas, o que interessa que nada disto seja novo, se tudo isto é tão bom?

remedy - live(mp3)
hard to handle - live (mp3)
your time is gonna come - live w/ jimmy page (mp3)

domingo, junho 03, 2007

últimas compras...


tim buckley - greetings from la (8.90€)

estávamos em 1972 e o buckley-pai descobria o sexo e o funk... "i went down to the meat rack tavern, and i found myself a big ol' healthy girl". já não é o buckley singer-songwiter, mas não deixa de ser interessante esta nova faceta tão longe do folk introspectivo.



waterboys - fisherman's blues (7.90€)

um clássico. celtic-folk-rock...



john cale - 1919 (6.90€)

o inovador sónico dos velvet underground e um dos mais influentes músicos e produtores de todos os tempos no melhor da sua carreira a solo. centrado mais nas canções do que na experimentação, é um álbum de uma beleza épica muito particular...

a melhor música de todos os tempos... hoje...


from fur city (rebel rebel) - cat power

sexta-feira, junho 01, 2007

a melhor música de todos os tempos... hoje...


to leave it behind - great lake swimmers